Como Treinar o Seu Dragão 3

Mostrando como o hype pode prejudicar a experiência.


Ainda seguindo a direção de Dean DeBlois, também responsáveis pelos dois longas anteriores, o último filme da trilogia “Como Treinar o Seu Dragão” estreio no Brasil na última quinta-feira, dia 17 de janeiro de 2018, e era uma das animações mais esperadas do ano pelos entusiastas do meio, como eu.
A história do terceiro filme se passa um ano depois do final do segundo e por causa de uma nova ameaça o atual chefe Soluço tem que tomar a decisão de procurar um local onde humanos e dragões possam viver em paz.

Quando começou a sair as opiniões sobre o filme mais recente da DreamWorks eu acabei só tento contato com as pessoas que eram muito fãs da franquia e estavam super emocionadas com a finalização da mesma, por isso eu fiquei o filme inteiro esperando algum momento emocionante, mas não aconteceu. Quando o filme acabou eu fiquei frustrada e pensando: “Foi só isso?”. Não é que não de para se emocionar, mas eu estava esperando uma emoção parecida com o do segundo filme, além das altas expectativas geradas pelos comentários que li.


O que eu asseguro é que, sim, o terceiro de “Como Treinar o Seu Dragão” não vai ter momentos emocionantes como no segundo. Essa última animação mostra mais como a vida seguiu depois daqueles acontecimentos, como essa sociedade se estabeleceu e vai se estabelecer diante desse novo inimigo.

Na verdade, eu diria que o filme é sobre romance e parceria, não é à toa que a divulgação da animação é com a nova parceira romântica do Banguela. A introdução da Fúria da Luz é para fazer o Soluço pensar na sua amizade com os dragões e na sua amizade com seu melhor amigo Fúria da Noite.

Paralelamente a isso também temos o desenvolvimento do romance entre a Astrid e o Soluço que agora são um casal feito. A maioria dos diálogos do protagonista são com a sua namorada, em como os dois irão seguir juntos e como os dois iram guiar a ilha de Berk juntos, principalmente em como eles vão reagir a essa nova ameaça.

O que me leva ao inimigo. Grimmel é vendido como uma grande ameaça, mas sempre parece que é da boca para fora. O filme até dá algumas pistas de que talvez ele tivesse alguma antiga ligação com a ilha de Berk e até com o pai do Soluço, mas não foi aprofundado e isso fez com que a maldade dele fosse aleatória, sendo o vilão porque sim.


O verdadeiro destaque para esse filme foi a sua produção. O visual do filme, principalmente a textura e o desenvolvimento visual, estavam deslumbrantes, um trabalho que mereceu ser visto da telona do cinema. O que me chamou atenção foram os ambientes, as florestas, praias e mares, todos tão parecidos com a realidade que chegava a ser assustador.

Outro visual que também me chamou a atenção foi o detalhe da pré-barba do Soluço, a qual ela ainda está naquela fase de começar a crescer, mas ainda não se formou, dava para ver os pequenos pelos na área que depois se tornaria uma barba.

Mais do que isso, o próprio crescimento de idade dos personagens é outro detalhe que eles se preocuparam, a distância temporal do segundo para o terceiro filme é só de um ano, mas um ano de adolescência, e equipe tomou o cuido para parecer que isso aconteceu.

Sonoramente eu achei mais do mesmo, principalmente porque a sonorizações das animações anteriores eram espectaculares. A música entra no momento que tem que entrar, passa a mensagem que têm que passar, e é isso. Foi bem executado, mas nada novo.

Em um modo geral Como Treinar o Seu Dragão 3 é divertido e um ótimo encerramento, mas tá longe de ser o melhor filme da franquia e ser essa bola toda que eu ouvi.

Essa fui eu, saindo do cinema.

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