Han Solo: Uma História Star Wars [Review]

Não dê ouvidos a esses nerds chatos, Han Solo é legal.

Dia 24 de maio de 2018 estreou a cota de filmes de Star Wars do ano, Han Solo: Uma História Star Wars. (Qual a necessidade desse subtítulo?) Com várias trocas de diretor, a direção final ficou a cargo de Ron Howard e o roteiro pelos pai e filho Lawrence Kasdan e Jonathan Kasdan.

O filme, como o título sugere, conta a história “de origem” do querido personagem da franquia, Han Solo. Focando mais na época de como ele conseguiu sua amada nave, a Millenium Falcon. O enredo basicamente gira em torno do Han fazendo as suas malandragens para sobreviver e salvar a garota que ele está afim, em um jogo de quem é mais esperto.

Primeiro de tudo, ele não é essa m*rd@ que estão falando por aí, mas ele também não é uma obra prima. A crise com as trocas dos diretores quase não é percebida, pelo o contrário, ele se mostra o filme, mas “original” da franquia, onde as questões da rebelião e do império, e do bem vs mal, são deixadas de lado, mostrando até personagens bem mais cinzas do que preto e branco. Eu diria que só no final que eles deixam peteca cair e voltam para o clichê Star Wars.

Sobre a fidelidade ao personagem, eu não sou capaz de opinar, pois ainda não vi o episódio V e VI. Porém o Han Solo desse filme se mostrou bastante interessante e o anti-herói que atira primeiro. Por outro lado, o par romântico me pareceu meio desnecessário, visto que a gente sabe como vai terminar. (Apesar de que, mais Emilia Clarke nunca é demais.) Além de eu ter ficado incomoda de como as personagens femininas foram descartadas.

Na produção, em nível Disney como sempre, eu quero destacar a trilha sonora, que soube muito bem encaixar as músicas clássicas da série ao novo filme.

No geral Han Solo é o filme pipoca que vale você pagar para ir assistir com seus amigos e família, talvez se você for um fã hardcore da franquia e do personagem, algumas coisas o incomodem.

E o que foi o Donald Glover de Lando? Meu deus!