Mahoutsukai no Yome - Episódio 3


É por isso que Mahoutsukai é bom.


O terceiro episódio de Mahoutsukai no Yome, foi ao ar dia 21 de outubro no Crunchyroll e mostrou o quão lindo ele é e porque eu resolvi continuar assistindo esse anime, mesmo com a problemática.

O último episódio terminou com o clichê do sequestro e começou como uma brincadeira. Apesar de não ter ficado surpresa com o desfecho, foi divertido ver o Elias ser “enganado”.

O mago Ainsworth leva sua aprendiz ao que sobrou do “reino” dos dragões e somos apresentados ao sequestrador, que, na verdade, é um antigo mago, até mais velho que o Elias, e cuidador dos dragões. Interessante é que por Lindel ser mais velho que o mago principal, ele o trata com certa brincadeira, tirando um pouco aquele ar de superioridade do Elias.

Enquanto os dois velhos vão resolver uns assuntos políticos, Chise fica tomando conta/brincando com os filhotes, até começar um diálogo com um antigo dragão, que está preste a desencarnar e virar uma grande árvore. Além da expansão da mitologia do universo, a conversar entre os dois da profundidade a protagonista e nos mostra que ela ainda está debilitada e não esqueceu a morte. O que faz sentido, depois de tudo que ela passou, a Chise ainda pensar em não existir condiz com uma evolução natural da resolução de um problema. (Eu não sei se a autora sabe sobre depressão, mas claramente a protagonista sofre dessa doença.)
Os dois, então, compartilham um sonho juntos e quando a Chise acorda, o antigo dragão já “voltou para casa.”

"Espero que essa criança cresça bem." - Lindel (e eu.) 
Uma observação é que, no começo, Lindel chama a Chise de filha (ou herdeira) do Ainsworth e mais na frente vemos os dois conversando, enquanto a aprendiz dorme, onde o cuidador dos dragões fala que a magia está acabando, que, talvez, a Chise seja a última geração de magos e pergunta ao Elias se isso o incomoda. O mago Ainsworth fica em silêncio, observando a aluna. O que leva a minha teoria de que o Elias, no final, vai “se sacrificar” para passar a magia adiante e por isso precise de uma Sleigh Beggy. (Ou provavelmente acabe se desfecho com os dois “felizes para sempre”.)

Esse episódio foi, acima de tudo, bonito e poético. Não só pelos diálogos e interações entre os personagens, mas visualmente e sonoramente. A produção soube transmitir o que o episódio queria passar, a ambientação, a luz, a trilha, dava gosto de ver e ouvir, passando o sentimento e a emoção necessária para a profundidade e delicadeza da protagonista.
Com certeza, um episódio 10.

Volte sempre Lindel. <3

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