A Casa da Raven [Review]

“As Visões de Raven! O futuro vejo sim”.


A Casa da Raven, em inglês “Raven’s Home”, é uma continuação direta da antiga série do Disney Channel, As Visões da Raven. Teve sua estreia dia 21 de julho de 2017 no mesmo canal do seu antecessor e conta com uma temporada de 13 episódios de meia hora cada.

A história se passa na mesma diferença de tempo desde o encerramento da primeira série, 10 anos no futuro, onde Raven Baxter (Raven-Symoné) e Chelsea Daniels (Anneliese van der Pol), depois de dois divórcios, vão morar juntas para dividirem as contas. Raven nesse período teve dois filhos gêmeos, Booker (Isaac Ryan Brown) e Nia (Navia Robinson), onde um deles herdou a habilidade de ver o futuro como a mãe. O enredo gira em torno desses quatros personagens mais o filho da Chelsea, Levi (Jason Maybaum), e a vizinha, Tess (Sky Katz), e seus cotidianos com as confusões geradas pelas visões do futuro.

Quando mais nova, eu adorava assistir essas séries infantis da Disney e “As Visões da Raven” estava, sem dúvida, no topo das favoritas. Um dos motivos era o humor mais sarcástico e corporal da protagonista, que se mantiveram como se nunca tivesse acabado. Eu não posso dizer que a protagonista amadureceu ou não, porque só tenho uma memória vaga da série anterior, mas a personalidade me parece a mesma e condiz com a situação atual que ela está no momento. O mesmo vale para a melhor amiga dela, Chelsea.

Enquanto aos novos personagens, eles só tiveram á acrescentar, são carismáticos e próprios. Obvio que eles têm uma atuação mais infantilizada, mas acredito que haverá uma identificação dos mais velhos, porque já fomos assim um dia.

Porém, o que, com certeza, mostra um amadurecimento da série é como ela foi concebida: o fato de “A Casa da Raven” falar de duas mães solteiras que optam em dividirem uma casa e criarem seus filhos “juntas”. Elas não são parceiras românticas, mas da vida, e formaram uma família como meio de sobrevivência. Afinal é isso que é uma família, pessoas que querem assegurar o bem-estar um do outro, independente de laços sanguíneos. A naturalização dessa estrutura familiar diferenciada é muito rica para os novos expectadores.

No quesito de produção me pareceu o mesmo da primeira série. Cenários físicos, sem muita variação, mas ao menos jeitosinhos e decorados. Infelizmente, parece que esses seriados infantis pararam no tempo e fazem aquela mesma velha produção enlatada.

A Casa da Raven é uma série com bastante nostalgia e deve agradar tanto o público que assistia, quanto ao público mais novo. A segunda temporada já está marcada para esse ano, então, é só aguardar.

Esperando para mais personagens da série antiga aparecerem.

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